quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Uma lição na vida…. Boa!

 
Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça.

Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo.

Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário :

- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.

Neste momento, o porco escutava toda a conversa.

No dia seguinte deram o medicamento e foram embora.

O porco se aproximou do cavalo e disse :

- Força amigo ! Levanta daí, senão você será sacrificado!

No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.

O porco se aproximou do cavalo e disse :

- Vamos lá amigão levanta senão você vai morrer ! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa !

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse :

- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse :

- Cara, é agora ou nunca, levanta logo ! Coragem ! Upa ! Upa ! Isso, devagar ! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico ! Corre, corre mais ! Upa ! Upa ! Upa !!! Você venceu, Campeão !

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:

- Milagre ! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... 'Vamos matar o porco! '

Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.

Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso.


Saber viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes fazemos o papel do porco amigo ou quantos já nos levantaram e nem o sabor da gratidão puderam dispor ???


Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se : Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic.

Buscar o conhecimento, agregando valor, e a constante busca do melhor, não pode atropelar a ética. Só você saber o valor que tem,e jamais desista do seu sonho, mesmo que alguém diga o contrario.

Cláudio

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

UM FELIZ 2012. MEUS AMIGOS DO CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA.
de Leo Jaime.

Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se inicia. Menos tempo na chuva, pode ser ilusório, mas tenho a impressão de que ficarei menos molhado, de que chegarei menos ensopado. Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada, mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes. Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar.

A água que cai do céu cai purinha, purinha, é o que penso enquanto corro dela. A água que cai do céu. Lembro-me do livro da Camille Paglia em que ela afirmava, ou pelo menos foi o que me recordo de ter dali subtraído, que o homem havia optado por viver em grupo por temor aos fenômenos naturais: chuvas, clima, terremotos etc. Foi preciso se unir contra as forças da natureza. As forças amorais na natureza. Quando passa um furacão levando tudo, bons ou os maus, estão todos ameaçados. Quando chove muito e tudo começa a inundar, anjos e demônios poderão estar, em breve, igualmente submersos. Quando a água falta, senhores e escravos morrem da mesma sede. Há forças mais poderosas que a maldade humana.

Os destinos turísticos são, em sua maioria, lugares interessantes por causa da água. Praias, lagos, rios, cachoeiras: somos naturalmente atraídos pela água. A simples vista para o mar ou rio já torna um ambiente mais interessante. Parece óbvio o que digo mas se levarmos em conta que grande parte do planeta é tomado por água isso passa a ser, sim, digno de nota: vivemos em meio a tanta água e ainda somos tão fascinados por ela! Nosso organismo é também, em sua maior porção, água. Somos água, viemos da água, para a água voltaremos e, enquanto tivermos como aproveitar a vida, queremos fazê-lo perto de alguma fonte de água límpida, na beira de um rio ou mar. Navegando, que seja. Queremos água.

Vivemos, porém, sob o alerta de que a água pode acabar. É preciso economizar. Parece absurdo pois a água é absolutamente indestrutível! Se você toca fogo ela vira fumaça e depois volta  a ser água, se congela ela derrete e volta a ser água, seja lá o que se faça com ela, a água volta a ser água depois de um tempo, pura e cristalina. E na mesma quantidade! Pois é. Mas pode voltar salgada. Sabe lá o que é morrer de sede em frente ao mar? O prejuízo maior que a água pode sofrer é a poluição. Uma vez poluída a água pode demorar muitos anos para voltar ao seu estado natural, potável, como os pingos da chuva lá do início.

Volto ao início e ao senhor que tentava varrer uma folha de árvore, pequenina, da porta de seu prédio, segundos antes da chuva começar. Quantos litros de água pura ele desperdiçava naquela tarefa imbecil? Não seria mais fácil varrer a folhinha ou pegá-la com a mão? Aquela água correria para o bueiro e se juntaria ao esgoto cheio de substâncias químicas e de lá iria parar sabe-se lá onde, mas, poluída, demoraria um tempo enorme para voltar para o reservatório d'água da cidade. Este tempo é que pode ser o suficiente para uma cidade entrar em caos por não ter o que beber. A água não vai "acabar" nunca, mas talvez, um dia,  não possamos usufruir dela onde e como gostaríamos. Talvez as grandes desgraças naturais não nos metam tanto medo porque o que nos vai derrotar mesmo sejam as folhinhas nas calçadas. Aguadas de estupidez.

Leo Jaime é cronista do Blônicas todas as quintas-feiras.





        Cláudio